Com obras magníficas como o Real Gabinete Português de Leitura, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói e o complexo Cidade das Artes (além de muitas, muitas outras), não é surpresa que o Rio de Janeiro se tornou a primeira Capital Mundial de Arquitetura.

A indicação ao título inédito foi possível através da parceria entre a Prefeitura do Rio de Janeiro e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) para o 27º Congresso Mundial de Arquitetos de 2020. O Congresso será sediado na eterna “cidade das maravilhas” e tem previsão de atrair 15 mil arquitetos e urbanistas de todo o mundo para a capital carioca.


Museu de Arte Contemporânea de Niterói, assinado por Oscar Niemeyer

Museu de Arte Contemporânea de Niterói, assinado por Oscar Niemeyer.


A designação de Capital Mundial de Arquitetura é um reconhecimento e valorização do acervo arquitetônico do Rio de Janeiro. Desde os monumentos históricos como o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o Parque Lage e a Antiga Catedral, até as obras modernistas assinadas por grandes nomes na arquitetura como Lúcio Costa, Le Corbusier, Portinari, Oscar Niemeyer e Affonso Eduardo Reidy, entre muitos outros. 
 


Theatro Municipal do Rio de Janeiro, resultado da fusão dos projetos do engenheiro Francisco de Oliveira Passos e do arquiteto francês Albert Guilbert

Theatro Municipal do Rio de Janeiro, resultado da fusão dos projetos do engenheiro Francisco de Oliveira Passos e do arquiteto francês Albert Guilbert.


Até mesmo as favelas, famosas por terem o povo anônimo como autor, são consideradas um dos maiores quebra-cabeças do mundo da arquitetura e fazem parte da história arquitetônica do Rio de Janeiro. 

O título já foi aprovado, por unanimidade, pelo Conselho da União Internacional dos Arquitetos (UIA) no último 18 de maio. Resta agora a formalização por parte da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), que está prevista para agosto de 2018.

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